Eu nasci em Pratinha Cidade hospitaleira Terra de homens cultos E de mulheres faceiras Meu pai era professor Minha mãe costureira No trabalho beneficente Minha mãe era a primeira Meu pai era muito bom Difícil um pai igual Quando um filho desobedecia O castigo era fatal Meu pai era um homem justo Não castigava por castigar As coisas que eu fazia Tinha mesmo que apanhar Não posso esquecer-me Das travessuras que eu praticava Sempre com uma caixa de fósforos Botava fogo onde eu passava Certa vez fomos nadar Tisiu, Geraldo e eu Na nossa volta pra casa Imaginem o que aconteceu Luiz Gonzaga |
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