MOCIDADE Peguei
no meu violão, E
ao dedilhar suas cordas, Uma
canção foi surgindo. Cantei,
então, Um
canto triste, nostálgico, Cheio
de saudade. Saudade!
Saudade de quê? Será
da minha mocidade? Mocidade...
Será que a tive um dia? Ah!
Sim! Com certeza a tive. É
que ela passou tão depressa, Que
até já esqueci. Ah!
Se eu pudesse voltar
Aos
meus vinte anos... Quanta
coisa faria... Ou não faria... 4.2.2001
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