NAS
ASAS DA IMAGINAÇÃO Quando
à noite me deito, E
o sono não vem, Fecho
os olhos e me vejo, No
alto de um monte além. Olho
à minha frente: Vejo
o verde do mar, As
ondas se quebrando, Lá
longe, no quebra-mar. Devagar
vem uma barca, Trazendo
muita gente. Ouço
seu apito... Longo...
estridente... À
esquerda mais dois barcos: -
Um que vem, outro que vai - Singrando
a Baía. E
a igreja na colina? Com aquela escadaria? Vejo
as folhas dos coqueiros, Das
mangueiras, dos cajueiros, Balançando
ao vento, acenando, Àqueles
que vêm chegando. Vejo
a torre de uma Igreja... Seu
campanário, uma pracinha... A
garotada, que gracinha! Correndo
prá lá e prá cá. Ergo
o olhar e vejo o céu, Sem
nuvens, “trincando” de azul! Vejo
um ponto pequenino... É
um avião que vem do Sul. Mais
à frente uma Metrópole, Majestosa,
que esplendor! Um
Mercado, um Elevador... Cidade
Alta... Cidade Baixa... Aonde
o pensamento me levou? Adivinhou? À
Ilha de Itaparica! Bem
em frente a Salvador! |