MEU CÉU INTERIOR
Gege
Há
certos dias Que
desperto sorrindo, Pois sinto Que meu céu interior Está
azul, Repleto
de amor, Como
azul está –
pressinto - A
abóbada celeste. De
par em par abro as janelas, E
ao mirar - ao longe, O
Ponto Leste, O
que vejo me fascina: São
tons os mais diversos, Como
as cores do arco-íris. Extasiada,
tomo do papel E
registro tudo em versos. Noutros
dias, no entanto, Ao
acordar, Não
sinto o azul, Mas,
sim, tudo cinzento. Abro
a janela, E
ao olhar o firmamento, O
vejo nublado, Triste
e sem cor. Rapidamente
cerro a janela, Apago
aquela visão, E
num jogo de faz-de-conta, Usando
a força Da
mente e do coração, Transformo,
como num passe de mágica, O
cinzento do infinito Em
pura luz e cor. 02.08.2001
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